domingo, 16 de novembro de 2008

Gramática 4º bimestre

 

  1. Morfossintaxe OK
  2. Uso da vírgula

a)      Quando a expressão de tempo ou lugar está deslocada (adjunto adverbial deslocado). Ex.: Na porta, fiquei te esperando.

b)      Repetição do verbo. Ex.: Fui ao cinema, eles [foram] ao teatro.

c)      Vocativo e Aposto

d)      Repetição de termos sintaticamente iguais. Ex.: Peguei as chaves, o guarda-chuva, o celular e a carteira.

e)      Expressões explicativas. Ex.: Quase 10% das crianças pedem esmola, ou seja, quase 4 milhões de crianças.

f)        Data: Ex.: São Paulo, 15 de novembro

  1. Linguagem culta e coloquial OK
  2. Correlação verbal.

1º verbo

2º verbo

Presente do Indicativo

Presente do Subjuntivo

Pretérito Imperfeito do Indicativo

Imperfeito do Subjuntivo

Futuro do Presente do Indicativo

Futuro do Subjuntivo

Futuro do Pretérito do Indicativo

Imperfeito do Subjuntivo

Imperativo Afirmativo

Futuro do Subjuntivo

 

5.Colocação Pronominal

a) Antes do verbo (Próclise)

- Palavra negativa. Ex.: Por favor, não me faça isso.

- Quando começar por pronome interrogativo. Ex.: Quem me fez isso?

- Quando o verbo for antecedido por advérbios ( já, bem, mal, ainda, sempre, só) Ex.: Já lhe disse um milhão de vezes.

- Quando for exclamativas. Ex.: Como se amavam!

- Quando houver a palavra “que” . Ex.: Disse que me ama.

OBS: Não se inicia oração com pronome obliquo átono; só se emprega mesóclise ( no meio do verbo [ Ex.: Se chegasse em casa cedo, banhar-me-ia ] quando o verbo estiver no futuro do presente/pretérito.

6.Concordância verbal

a) O verbo concorda com o núcleo do sujeito. Ex.: “O relógio está de mal comigo”

b) Se o sujeito for coletivo, o verbo fica no singular. Ex.: A matilha o perseguiu.

c) Coletivo + plural =  verbo no singular ou plural. Ex.: A maioria das galinhas é/são adestrada (s)

d) “Parte de”, “porção de” = verbo no singular ou plural. Ex.: Uma porção de alunos compareceu/compareceram ao ultimo dia de aula.

e) Verbos haver, fazer OK

f) Verbo ser: entre outras,

-Se o sujeito e o predicativo forem coisas, verbo preferencialmente no plural. “ Meu caminho são espinhos”

- Se ou sujeito ou predicativo forem pessoas, verbo concorda com este.

“ Minhas alegrias era meu único filho”

7. Regência Verbal OK

8. Crase

Ocorre:

- Indicação de horas. Ex.: A festa é às duas horas.

- Locuções adverbiais formadas de palavras femininas. Ex.: A festa é à noite.

- Quando a palavra “a maneira” está subentendida. Ex.: Quero um frango à parameggiana; Ele escreve à Machado de Assis.

Não ocorre:

-Antes de verbo

- Antes de palavras masculinas

- Antes de pronomes pessoais, de tratamento, interrogativos, demonstrativos e indefinidos.

- Antes de artigos indefinidos: um ( s ), uma ( s )

Uso facultativo:

Antes de pronomes possessivos. Ex.: Levei essas flores a/à minha namorada.

Antes de nomes próprios femininos. Ex.: Levei essas flores a/à Marcella.

9. Períodos Compostos por Coordenação e Subordinação.

Coordenadas – Independentes sintaticamente.

 Ex.: Fui ao cinema porém não comi pipoca

Há 5 tipos:

- Aditivas (e). Ex.: Fui ao cinema e comi pipoca.

- Explicativa ( porque, pois). Ex.: Fui ao cinema pois queria pipoca.

- Alternativas ( ou, não, nem). Ex.: Ou ia ao cinema, ou comia pipoca.

- Conclusivas ( portanto, por isso). Ex.: Queria pipoca, por isso, fui ao cinema.

- Adversativas ( porém, no entanto, contudo). Ex.: Fui ao cinema porém não comi pipoca.

OBS: Assindética = sem conjunção.  Sindética = com conjunção.

Ex.: Fui ao cinema | pois queria pipoca.

 

 

Subordinadas – Dependentes sintaticamente

Dica: Ver o que está faltando na oração principal

Há 3 tipos:

- Substantivas – quando exerce função de sujeito, objeto, predicativo, complemento nominal e aposto.

- Adjetivas – quando exerce função de adjunto adnominal

- Adverbiais – quando exerce função de adjunto adverbial

1. Substantivas

a) Subjetiva: quando exerce função de sujeito. Ex.: É imprescindível que haja felicidade

b) Objetiva direta: quando exerce função de objeto direto. Ex.: A crise mundial impede que tenhamos felicidade.

c) Objetiva indireta: quando exerce função de objeto indireto. Ex.: Os políticos gozam do poder excessivo.

d) Predicativas – quando exerce função de predicativo do sujeito. Ex.: A dificuldade é que não há mais recursos.

e) Completivas nominais – quando exerce função de complemento nominal. Ex.: Temos necessidade de mais água.

2. Adjetivas

Quando exerce função de adjunto adnominal. Ex.: Os voluntários que colaboram com a ONG  vão ser recompensados depois.

3. Adverbiais

a) causais – quando é a causa do efeito expresso na oração anterior.

Ex.: Precisaremos de mais água já que 500 mil pessoas virão.

 

b) Concessiva – Quando há quebra da condição. Ex.: Mesmo que esteja chovendo, eu vou ao parque

c) Comparativas – quando há uma comparação. Ex.: Tranque a porta ao sair, como fez ontem à noite.

d) Condicionais – Exprime condição. Ex.: Caso não nos encontremos mais, me ligue!

e) Conformativa – Exprime concordância/conformidade. Ex.: Me ligue às 22:00, conforme combinamos.

f) Consecutivas – Exprime conseqüência do efeito da oração anterior. Ex.: Corri tanto que emagreci 2kg.

g) Finais – Exprime finalidade. Ex.: Estou correndo para emagrecer.

h) Temporais – exprime tempo. Ex.: Me ligue quando puder.

 

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Vocabulário de ingles

Vocabulário e inglês

Unidade 6-Food to go

Beef – befe
Butter - manteiga
Cheese - queijo
French fries - batata frita
Fried onions – cebola frita
Lettuce - alface
Olives - azeitona
Sesame seed bun - pão com gergelim
Tomato ketchup - ketchup
Tuna - atum
Add – adicionar/colocar
Beat - bater
Boil - ferver
Cook - cozinhar
Chop – cortar (ex. cebola)
Fry - fritar
Heat - esquentar
Peel – descacar (ex. pepino)
Sprinkle - salpicar
Stir – mexer (ex. chá)
Sliced - fatiar (ex. pão)
Cut: cortar
Garlic: alho
Finally - finalmente
Firts of all – primeiro de tudo
In the first place – em primeiro lugar
Next - depois
Then - então
To finish – pra terminar
To start with – começe com
When that’s done – quando acabar
When that’s finished – quando terminar
When that’s ready – quando estiver pronto
Junk food – comida tipo fast food
Temptation: tentação
Convenience: conveniência
Raises: aumentar
Spots: acne
Migraines: enxaqueca
Cocoa: cacau
Obsessed: obcecado
Average: média
Fish fingers – palitinho de peixe
Frozen pizza - pizza congelada
Pringles - batatinha
Organic carrots – cenoura organica
Skimmed milk – leite desnatado (sem gordura)
Microwave meal – refeiçao de microondas
Beer - cerveja
A cup of – uma chicara de
Consumptation – comsumo
Chocoholics – viciado em chocolate
Addicts - viciados
Research -pesquisa
Sensible - sensato
Caffeine - cafeina
Give way to - ceder
Losers - perdedores
Winner - ganhador
Place - lugar
Player - jogadores
Mession - missão
Pressure - pressão
Prize - premio
The challenge – o desafio
Proof: prova
Releases: comunicado
Increase: aumento
Recover: recuperar
Self-steem: auto estima


United 7- Money talks

Bet money (on) – apostar dinheiro em
Borrow money (from) – pedir emprestado da/do/de
Earn – ganhar dinheiro com esforço
Invest money (in) – investir dinheiro em
Save – guardar dinheiro
Spend money (on) – gastar dinheiro necessariamente
Waste – gastar dinheiro loucamente
Win – ganhar dinheiro sem esforço
Chain - rede ou cadeia
Customers - cliente
Addiction - vicio
Cans - lata
Bottles - garrafa
Profits - lucros
Mobile phone - celular
Accounts – responsavel por
Allowance: mesada
Tight-fisted stingy: mão de vaca
Sales: promoção
Otherwise: de outra forma
Tip: gorjeta
Coins: moeda
Lend: emprestar
Market leader: lider de Mercado
Chain stores: filiais
Dynamism: dinamismo
Pioneer - pioneiro
Mayor - prefeito
Company - companhia
Trousers - calça

Make and Do:
Make fun of something/someone – zuar de algo ou alguem
Make a mess – fazer bagunça
Makea difference – fazer diferença
Make money – fazer dinheiro
Do some good – fazer algo bom
Do your best – fazer seu melhor
Do damage – damage: danificar
Do business – fazer negócio

Vocabulário feito por Bruna Bebber

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Caderno de Geografia 3º Bi

Canadá

Aspectos físicos

Relevo- apresenta-se diversificado.Leste: predomínio de planaltos antigos (Escudo Canadense);Oeste: predomínio de altas montanhas de formação recente;
Centro: surgem as férteis planícies (Planície Central)

Hidrografia- seus rios se destacam pelo aproveitamento hidroelétrico assim como pela navegação, embora aqueles no centro-norte sejam limitados pelos rigores do clima. O rio São Lourenço é o mais importante. Os Grandes Lagos também se destacam.

Clima e Vegetação- o país é localizado em altas latitudes o que lhe confere um rigoroso clima. As formações vegetais refletem o clima.

Principais formações climato-botânicas-
SE: clima temperado oceânico e vegetação de floresta temperada.
Centro-Sul: clima temperado continental com vegetação de pradarias.
Centro-norte e costa oeste: clima temperado frio e vegetação de floresta de coníferas (Floresta Canadense)
Extremo Norte: clima polar com vegetação de tundra.

Aspectos Humanos

Ocupação e Colonização

Teve início com franceses(1534) que entraram pelo Rio São Lourenço e com ingleses que se fixaram na Nova Escócia;
Passou a domínio inglês em 1763. Em 1812 foi estabelecida a fronteira com os EUA;
Tornou-se independente em 1º de julho de 1867;

Aspectos gerais
População Absoluta: 32 milhões de habitantes (pouco populoso)
Densidade Demográfica: 3 hab/km² (pouco povoado)
A população concentra-se no sul, fronteira com os EUA, principalmente na Porção Sudeste, onde as condições físicas são mais favoráveis.
Etnicamente destacam-se ingleses(45%) e franceses (29%), entre outros.
A participação de imigrantes é ainda bastante significativa. Os imigrantes são atraídos pelo trabalho e boas condições de vida.
Apresenta elevado IDH, sempre entre os mais altos do mundo, refletindo o grande crescimento econômico, o “welfare state” e o investimento em educação, entre outros.


Aspectos Econômicos

Ø Recursos Naturais: o país tem grande quantidade de recursos naturais, sendo grande produtor de madeira, assim como diversos recursos minerais (petróleo, carvão, ferro, cobre, zinco, níquel).
Ø Agropecuária: caracteriza-se por ser moderna e, mesmo prejudicada pelas adversidades climáticas, atinge elevada produtividade. O país é grande exportador. Destacam-se:
Sudeste: policultura e pecuária leiteira
Centro: triticultura(de trigo) e pecuária extensiva
Sudoeste: policultura, criação de frangos e produção de ovos.

Ø Indústria: moderna, diversificada e com alta tecnologia. Desenvolveu-se com muito investimento dos Estados Unidos e é bastante favorecida pelos recursos naturais e potencial hidroelétrico. Destaca-se junto dos Grandes Lagos e Vale do São Lourenço.
Ø N.A.F.T.A.: Com a formação desse bloco, aumentaram os investimentos dos EUA no setor industrial canadense, aumentando sua dependência econômica a esse país. Embora essa dependência seja diferente daquela de países pobres, ela pode comprometer a autonomia canadense.

Europa

Aspectos Físicos

Relevo: predominam velhas montanhas do norte (Montes Escandinavos e Montes Urais), altas montanhas de formação recente do sul (Pirineus, Alpes, Apeninos, Cárpatos, Alpes Dináricos, Balcãs e Cáucaso) e planícies nas áreas centrais ( Planícies Germano – Polonesa e Russa).
Hidrografia: destacam-se principalmente os rios de planície que favorecem a navegação, como o Reno, o Sena, o Danúbio, o Ródano e o Volga. Na Escandinávia, os rios são também aproveitados para produção de energia.
Clima: o continente é atravessado pelo Círculo Polar Ártico, mas grande parte de suas terras está na zona temperada. Os climas predominantes são o Temperado Oceânico, o Temperado Continental, o Mediterrâneo, o Temperado Frio e o Polar.
Vegetação: as formações vegetais refletem a diversidade de climas.

As Duas Europas

Até a II Guerra Mundial, a Europa era o centro político, econômico e cultural do mundo. No entanto, esses países foram arrasados durante a guerra e, ao final dessa, surgem dois novos pólos: Estados Unidos e URSS.
Os países europeus, assim como os demais ao redor do mundo, ficaram divididos sob a influência de um dos novos centros (mundo bipolar). A Europa Ocidental ficou sob a influência capitalista dos Estados Unidos e a Europa Oriental, sob a influência socialista da URSS.
Durante o período bipolar e da Guerra Fria, os países da Europa Ocidental recuperaram sua economia e cresceram, enquanto os da Europa Ocidental recuperam sua economia e cresceram, enquanto os da Europa Oriental viram sua economia ficar estagnada e atrasada. Assim, com o desmembramento do bloco socialista no final dos anos 80, ficaram evidentes as dificuldades socioeconômicas desses países e o abismo econômico entre eles (Ex-países socialistas) e os da Europa Ocidental (Europa desenvolvida).

Europa Desenvolvida – População

Região Populosa (elevada população absoluta + 391 milhões)
Povoada (elevada densidade demográfica + 105 hab/km²)
Algumas áreas chegam a mais de 200 hab/km² (livro página 102)
Grande diversidade étnica (principalmente de religião e língua). Há países com mais de uma língua oficial, como Suíça e Bélgica.
Tais diferenças étnicas geram muitos conflitos e faz surgirem grupos nacionalistas que reinvidicam sua autonomia ou independência, como o ETA e o IRA.
A taxa de natalidade dessas países é muito baixa, resultando em um crescimento vegetativo reduzido, muitas vezes negativos.
A porcentagem de adultos e idosos é bastante elevada, o que causa sérios problemas para o desenvolvimento econômico desses países.
O número de imigrantes é bastante alto e tem causado xenofobismo(preconceito contra imigrantes).
Estes países apresentam elevada taxa de urbanização.

Urbanização da Europa Desenvolvida

O processo de urbanização ocorre quando a população urbana cresce proporcionalmente mais do que a rural.
Na Europa, a urbanização é bastante intensa e, na atualidade, já chegou a tal índice que em muitos países está estagnada.
O principal responsável pela urbanização da Europa desenvolvida é o processo de industrialização. Assim, as principais características predominantes da urbanização dessa região são: Antiga, Lenta e Equilibrada.
A rede urbana nessa porção do continente é bastante densa e complexa. Destacam-se importantes metrópoles e diversas cidades globais, nas quais os equipamentos urbanos são bastante sofisticados e seu grau de influência muito grande.
Devido á intensa urbanização e crescimento de algumas metrópoles, formou-se uma importante megalópole unindo Londres a Milão, envolvendo diversas metrópoles, como Bruxelas, Roterdã, Amsterdã, Frankfurt, Dusseldorf, Zurique. É conhecida como megalópole Renana.

Organização do Espaço Geográfico da Europa

Devido à antiga ocupação e antiga industrialização, o espaço geográfico europeu encontra-se intensamente humanizado. As Revoluções Industriais provocaram grandes transformações tanto em áreas urbanas quanto em rurais.


Indústria

A Europa é o berço da industrialização e, assim, sua indústria é bastante diversificada, com indústrias de base, tradicionais e de alta tecnologia. Essas indústrias caracterizam-se por estarem bastante automatizadas, o que reduziu a PEA no setor secundário e gerou desemprego. Muitas empresas tornaram-se transnacionais.

Energia

O grande parque industrial baseia-se no consumo de energia termoelétrica e com grande consumo de petróleo, gás natural e carvão, o qual foi a base da 1ª revolução industrial. Esses países são, na maioria, importadores de petróleo, o que os torna muito dependentes a esse recurso. Problemas ambientais: aquecimento global, chuva ácida e lixo nuclear.

O Espaço Agrário na Europa desenvolvida

A agricultura na Europa caracteriza-se por:
Predomínio de pequenas e médias propriedades;
Mão-de-obra familiar;
Técnicas modernas, entre elas os polders;
Grande investimento de capitais;
Elevada produtividade;
Pequena participação de PEA;
Importante auxílio da invasão de produtos dos países subdesenvolvidos;
Grande relação com a indústria, a qual fornece importantes insumos;
Destaque para produtos básicos típicos de zona temperada e para pecuária de ovinos e suínos.

Os transportes

As regiões urbano-industriais da Europa estão muito bem servidos pela extensa e bem organizada rede de transportes, compostas por ferrovias, hidrovias, rodovias e linhas aéreas, que interligam os grandes centros com excelente qualidade.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Historia 3o bimestre

A posse de Vargas
Um mês depois de desencadeado o movimento revolucionário, Getúlio Vargas tomou posse como presidente da República, no dia 3 de novembro de 1930. O programa de governo que então apresentou tinha duas promessas principais: extirpar os males dos governos passados e implantar um programa de desenvolvimento para o país. Logo em seguida, começou a nomear seus ministros.
Vargas e a centralização
Apesar das promessas de democracia no futuro, o modelo de poder escolhido pelo governo provisório, nomeado em outubro de 1930, lembrava bastante a proposta de ditadura positivista do início da República, adotada pelo castilhismo no Rio Grande do Sul – o estado natal dos principais líderes do movimento. As primeiras medidas de organização política foram todas no sentido de anular o federalismo caro aos liberais afastados pelo golpe. O Congresso foi fechado, e com ele as assembléias estaduais e câmaras municipais. Os governadores estaduais foram substituídos por interventores nomeados pelo governo federal.
Reação à crise de 29
As medidas de centralização política foram seguidas por outras destinadas a colocar também a economia sob controle do governo central. Em agosto de 1931, os estados foram proibidos de levantar empréstimos externos sem autorização federal. Ao mesmo tempo, organizaram-se instituições para intervir no setor agrícola de todo o país – e enfraquecer a base de poder federalista, a força autônoma dos fazendeiros locais. A criação de uma política trabalhista pelo governo revolucionário seguiu o mesmo padrão geral de ampliação do controle exercido pelo governo revolucionário.
Queima do café
A forte centralização ajudava o governo a enfrentar seu maior problema: a crise econômica mundial, cujos efeitos foram devastadores no Brasil. O preço do café caiu ao mesmo tempo que o mercado se retraía e a produção aumentava. O mesmo se deu com o açúcar, a borracha e o cacau. A queda dos preços significou a redução das receitas do governo. Por esse motivo, este foi obrigado a recorrer a medidas extremas: controle do câmbio, empréstimos especiais, moratória, queima dos estoques de café. Esta intervenção brutal do Estado ajudou a amainar os efeitos da crise, mas, ainda assim, não evitou uma grande onda de falências.
A revolução de 32
A maior oposição política ao governo revolucionário ocorreu em São Paulo. Já em 1931 foi lançado um movimento pedindo a convocação de eleições para uma Constituinte. Enquanto os interventores, em sua maioria vinculados ao tenentismo, consolidavam seu poder nos outros estados, o de São Paulo encontrava dificuldade para governar nos moldes revolucionários. Os protestos desembocaram na revolução de 1932. Isoladas, as tropas paulistas foram derrotadas em poucos meses. Mas a vitória não foi completa: em 1933, o governo federal convocou as eleições reivindicadas pelos paulistas.
Indústria supera a agricultura
Em meio às crises econômica e política, as medidas do governo começaram a surtir efeito. No campo, sobretudo no interior paulista, a cultura do algodão substituiu em parte a do café. A partir de 1933, a produção industrial voltou a crescer – e, pela primeira vez na história, seu valor ultrapassou o da agricultura, mais afetada pelo desastre de 1929. Essa mudança fez com que a política industrial se tornasse uma das principais preocupações do governo.
Vargas controla a cultura
O governo revolucionário soube se adaptar à nova realidade industrial, adotando novos métodos no lugar do tradicional controle da população através de eleições garantidas por currais eleitorais. Assim, em 1932, estendeu sua atuação à recém-surgida esfera das comunicações de massa. A propriedade de estações de rádio passou a depender do governo. A partir do controle sobre o rádio, parte da cultura popular caiu sob a vigilância governamental. Na mesma época, também o futebol incorporou-se à cultura popular.
Constituinte de 1934
Mesmo recorrendo a inovações para se manter no poder, Getúlio Vargas não podia dispensar os antigos meios à sua disposição. A Assembléia Constituinte, eleita em 1933 pelos métodos tradicionais, proporcionou uma ordenação legal ao país segundo o velho figurino liberal. Com a Constituição de 1934, Getúlio Vargas recebeu um mandato que duraria até 1938; depois haveriam eleições presidenciais. Mas o figurino não era adequado à época: no mundo inteiro, o liberalismo estava em crise. Fascismo ou comunismo eram as soluções opostas de uma época de crise e confrontos. No Brasil, ambas as tendências se manifestavam, com o surgimento do Partido Integralista e a tentativa de golpe comunista em 1935.
Estado Novo
O governo aproveitou ao máximo a incapacidade de reação política dos liberais da época. Usou o golpe comunista de 1935 para obter do Congresso a aprovação do estado de sítio, e iniciou um período de violenta repressão policial. Enquanto perseguia comunistas e namorava integralistas, manobrava para continuar no poder. A partir da divulgação de um falso plano de golpe preparado pelos comunistas, Vargas explorou o medo que estes despertavam e deu ele próprio um golpe de Estado. Em 1937 implantou o Estado Novo, fechando o Congresso e suspendendo as eleições, e passou a governar como ditador.
Ditadura Vargas
O esforço de centralização do poder iniciado em 1930 completou-se sete anos depois. Com a ditadura vieram a censura à imprensa, o culto à personalidade de Getúlio, o controle dos sindicatos operários, as prisões arbitrárias. Uma nova Constituição outorgada às pressas e modificada apenas pelo presidente era a única ordem legal vigente, na qual o governo podia muito e os cidadãos quase nada. E, como em toda a ditadura, oferecia-se um grande plano como lenitivo para as dores do momento: a industrialização rápida do país.
Migrantes nordestinos
Sob a ditadura, a participação da indústria na economia como um todo continuou a aumentar. Com ela crescia o fosso entre o Norte agrícola e o Sul industrializado. E como a crise de 1929 tivera como efeito secundário a quase paralisia da imigração estrangeira, surgiu um novo dado na vida do país: a mão-de-obra necessária para mover o parque industrial recém-criado passou a ser fornecida por migrações internas. Em busca de trabalho, os moradores do campo, sobretudo no Nordeste, passaram a se dirigir para cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, que se tornaram metrópoles industriais.
O Brasil na Segunda Guerra
Para acelerar a industrialização, Vargas não hesitou em jogar com as profundas divisões que dilaceravam a cena internacional. Fez acenos tanto para os alemães quanto para os americanos, a fim de obter vantagens comerciais com o apoio brasileiro no confronto que se armava. Quando, em 1939, este se transformou em guerra mundial, Vargas aliou-se aos Estados Unidos em troca de uma grande siderúrgica. Em 1942, tropas foram enviadas para combater na Europa, ao mesmo tempo em que se iniciavam as obras da siderúrgica de Volta Redonda, no Rio de Janeiro.
Queda de Getúlio
A entrada do Brasil na Segunda Guerra acabou reforçando a oposição interna ao Estado Novo. Afinal, argumentava-se, não fazia sentido o país entrar numa guerra em favor da democracia se não havia democracia. À medida que chegava ao fim o conflito, aumentavam as manifestações contra o regime, as quais cresceram ainda mais após a vitória aliada, em maio de 1945. O presidente tentou manobrar para se manter no poder, mas não teve êxito. Renunciou em outubro, após quinze anos no poder.
Eleição de Dutra
Mesmo fora do poder, Getúlio Vargas foi decisivo na estrutura do regime democrático estabelecido após sua renúncia: dois dos três principais partidos políticos que então surgiram foram criados por ele. E o vencedor nas eleições de 1945, Eurico Gaspar Dutra, chegou à presidência graças a eles, que também levaram à Assembléia Constituinte muitos de seus membros. A forte estrutura estatal continuou intacta. Tudo isto marcou a Constituição de 1946: embora liberal, manteve o legado centralizador do Estado Novo.
Período populista
A combinação de centralização econômica e política com o regime democrático deu origem ao populismo: industriais, sindicalistas, fazendeiros e muitos outros segmentos sociais reivindicavam do governo uma fatia do dinheiro ali concentrado que movia o país. A boa situação econômica no pós-guerra permitiu ao presidente Dutra atender parte dos pedidos, consolidando a nova estrutura de poder e fazendo avançar a urbanização e a industrialização.
Volta de Getúlio
A continuidade do modelo estado-novista, em que o Estado era o responsável pelo desenvolvimento, tornou possível a volta de seu criador à cena política. Assim, em 1950, Getúlio Vargas ganhou as eleições. De volta à presidência, ele lutou para reforçar ainda mais o papel do Estado na área econômica. Com apoio popular, criou empresas estatais e monopolistas, que atuavam todas na área de infra-estrutura: petróleo, eletricidade e siderurgia.
Morte de Getúlio
O avanço do Estado na economia provocou uma forte reação. Os opositores dos projetos estatais aliaram-se a militares. Graças a investigações feitas pelo Congresso, conseguiram acuar o presidente. Em 1954, um atentado ao líder oposicionista Carlos Lacerda permitiu a escalada contra Vargas. Um inquérito militar vinculou o atentado ao presidente, paralisando o governo. A oposição exigiu a renúncia do chefe da nação, que, sem apoio, preferiu o caminho do suicídio, explicado numa carta-testamento.
Eleição de Juscelino
A comoção pela morte trágica de Getúlio Vargas interrompeu os planos oposicionistas. Apesar das pressões contrárias, novas eleições foram realizadas em 1955 e vencidas pelo candidato do PSD, Juscelino Kubitschek. Para tomar posse, contudo, teve de enfrentar uma ameaça de golpe militar – e outras ainda para governar. Mas conseguiu implantar as empresas criadas por Vargas e ainda implementar um novo modelo de desenvolvimento sobre a base industrial estatal instalada.
Governo Juscelino
A ação do governo estava sintetizada num Plano de Metas em que se definiam as prioridades e os pontos de estrangulamento a serem superados, além de uma meta síntese, a nova capital. A prioridade econômica do governo era completar o processo de substituição de importações e produzir no Brasil não só automóveis, geladeiras e televisores como também máquinas e equipamentos.
Brasil bossa nova
O surto de grandes obras públicas promovido por Juscelino ajudou a criar uma nova imagem do Brasil: uma nação que caminhava a passos rápidos para a modernidade. Seu lema de governo era: “cinqüenta anos em cinco”. A expressão maior desse progresso acelerado era a nova capital. Uma onda de otimismo se espalhou por todo o país, e refletiu-se na música, na poesia e no comportamento. O longo processo de criação do país passou a ser visto como coisa do passado: agora os brasileiros pareciam ser capazes de se reinventar.
O breve governo Jânio
Todo o otimismo do governo Juscelino não foi suficiente para eleger seu sucessor. Pela primeira vez desde o suicídio de Getúlio, a UDN ganhava uma eleição presidencial, apoiando Jânio Quadros. Mas o novo presidente pouco pôde contra os problemas acumulados, renunciando depois de governar por apenas seis meses. Criou uma crise política, resolvida precariamente com a posse de João Goulart na presidência. Logo acirrou-se a divisão no país, com propostas opostas para resolver os problemas nacionais.
Golpe de 64
Os grupos ligados a João Goulart propunham reformas econômicas de longo prazo, as chamadas reformas de base. Embora a idéia fosse simpática, seus propositores não tinham nenhum projeto para financiá-las. Com isso aumentou o impasse, que se traduzia numa inflação cada vez mais elevada. Já os opositores do governo queriam sanear a economia, algo sem nenhum apelo popular. A saída foi seduzir os militares para sua proposta, com o argumento de que as reformas de base eram de inspiração comunista. Quando obtiveram apoio, passaram a explorar esse fantasma nas ruas e conseguiram insuflar os militares a agir. Em 1o de abril de 1964, estes derrubaram João Goulart da presidência.

Era Vargas

Governo Provisório ->
Valorizar o café por isso queimou, e a centralização da politica se deve a lei organica que confere plenos poderes a GV, o fim de todos os partidos e o fim das camaras.
Cria a politica Trabalhista (ministerio do trabalho) e um monte de leis que favorecem os trabalhadores.
Tem a revolução Constitucionalista de 1932: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Constitucionalista
que faz Getulio convocar as eleições para constituinte.
Em 1934 cria-se um constituição  que acaba com o vice presidente e da força ao poder executivo, cria o ensino  obrigatorio, estabelece o mandato, etc.

Governo Constitucional de Vargas ( 1934-1937)
Vargas eleito indiretamente, acaba a primeira guerra, ta todo mundo em crise, começa o facismo e os governos comunistas e isso influencia o Brasil que cria o AIB e ANL
A Ação Integralista Brasileira (AIB),A Aliança Nacional Libertadora (ANL) (procura no wiki que voce acha detalhes sobre isso).
AIB é fundada pelo Plinio Salgado e é apoiado por oligarquias e igreja catolica.
Propoe a criação de um unico chefe e um unico partido, é contra o comunismo
ANL fundação comunista que tem como che Luis Carlos Prestes , que propoe um Brasil socialista.

Filinto Muller (chefe da policia) prende todo mundo e fecha ANL.
Começa a ter manifestações comunistas como a OLGA do filme, tem repressão e o Brasil fica em estado de guerra, ai  descobrem o Plano Cohen ( lano Cohen foi um documento escrito pelo capitão integralista Olímpio Mourão Filho - na época membro do Serviço Secreto -, a pedido de Plínio Salgado, líder da Ação Integralista Brasileira, de ideologia fascista, com a intenção de simular, supostamente para efeitos de estudo, uma revolução comunista no Brasil. O plano foi utilizado pelo governo federal com o objetivo de aterrorizar a população e justificar um golpe de Estado que permitiria a Getúlio Vargas perpetuar-se na Presidência do país.)

Fechamento do Congresso.

Estado Novo:
Facista, Nacionalista e Liberal, Getulio pode criar decreto - lei (Os decretos-leis eram uma ferramenta do presidente da República para dar imediata efetividade a uma norma da administração, com poder de lei desde a sua edição.)
Tem censura, pena de morte e salario minimo, cria-se o DASP e o DIP que controlam a burocracia e a censura, tentativa de golpe por parte dos partido integralista reprimida, Plinio Salgado vai para o exilio.

Implote a segunda guerra, Brasil neutro, GV faz jogo duplo, Brasil recebe uma grana preta dos EUA, nosso pais se une aos Aliados e declara Guerra ao Eixo ( Itália, Alemanha e Japão)
Acaba a segunda guerra e o preço do custo de vida e a inflação aumentam.

Fala-se que a ditadura de GV já deu o que tinha de dar e GV convoca as eleições, ai tem alguns partidos, principalmente a UDN que é anti vargas

Movimento populista a favor de GV, porém ocorre um golpe que depoe GV.
Conclusão: Getulio foi deposto por quem o botou no poder e cria o populismo

domingo, 7 de setembro de 2008

Resumo feito de Gramatica

Resump feito pelo Baum
Voz Ativa
Suj. +verbo complemento(objeto)
O ladrão roubou o carro

Voz Passiva
O carro foi roubado pelo ladrão
Suj.Paciente(sofreu a ação) (ser+verbo no particípio (agente da passiva)
Ado/ido/....)

Adjuntos Adnominais

Caracteriza o substantivo concreto

>Muro Grande-Adj.Adn(grande)Caracteriza o muro

Complemento Nominal

Caracteriza o substantivo abstrato,adjetivo
e o advérbio.Sempre com preposição(de,da,para,com,etc)

=>Felicidade eterna-C.N(eterna)Caracteriza a felicidade

Ps:Sempre que não houver preposição é Adj.Adn pois o substantivo abstrato não tem sentido sem a preposição

sábado, 6 de setembro de 2008

Édipo Rei

Feito por Renata Stabenow

1) “Filho de Laio e de Jocasta, herdeiro da maldição que assolava os Labdácias, foi abandonado ao nascer no Monte Citerão, já que Apolo havia predito a seu pai que se ele gerasse um filho, este o mataria. O criado, encarregado de executar essa missão perfurou-lhe os pés com um gancho de forma a poder suspender o menino numa árvore. Isso explica o fato pelo qual, ao ser encontrado por alguns pastores, foi chamado Édipo, que em grego significa “pés inchados”. Foi levado ao rei de Corinto, Pólibo, que, por não ter filhos, embora fosse casado com a rainha Peribéia,o adotou. Em certa ocasião, o jovem participava de um banquete, quando um coríntio referiu-se indiscretamente ao jovem como filho postiço. Intrigado, Édipo resolveu consultar o oráculo de Delfos para saber sua real origem. Além de não obter uma resposta precisa, o jovem se defrontou com uma revelação aterrorizante.A resposta que Édipo recebeu é que, não somente mataria seu pai, mas desposaria sua própria mãe, gerando uma raça maldita. No intuito de evitar uma tragédia, desesperado resolveu fugir de Corinto, deixando para trás Pólibo e Peribéia, quem de fato acreditava serem seus pais verdadeiros. À caminho da Fócida, onde os caminhos de Cáulis e Tebas se bifurcam, o pobre rapaz se deparou com Laio e sua escolta, composta por quatro pessoas além do rei: o arauto, um cocheiro e mais dois escravos. Este, cheio de impáfia, ordenou-lhe que desse passagem ao rei de Tebas. Como Édipo se recusasse sequer a alterar o passo, teve um de seus cavalos executados pelo rei. Ignorando a verdadeira identidade do rei, Édipo com o auxílio de sua arma, a bengala que o amparava no caminhar, e com grande violência, matou a golpes Laio.Chegando à Tebas, deparou com a Esfinge, monstro que vinha assolando a cidade há tempos. Descendente de uma família de monstros, sua mãe, Equidna, corpo de mulher e cauda de serpente que devorava todos os viajantes que dela se aproximassem. Ortro uniu-se a própria mãe, e dessa forma, tornou-se ao mesmo tempo pai e irmão da Esfinge. Esta havia sido enviada por Hera à cidade de Tebas para punir o rei Laio, responsável pelo suicídio de Crísipo, filho de Pélops. Misto de vários animais, a Esfinge tinha a cabeça e o busto de mulher, as patas de leão, o corpo de cão, cauda de dragão e asas como as das Hárpias.Instalada à entrada da cidade, mais precisamente no Monte Ficeu, propunha aos forasteiros que ali chegavam um enigma de grande complexidade e de difícil resolução. Os que não fossem capazes de decifrá-lo eram sumariamente eliminados, pois a criatura além de matar, devorava sua vítima. O monstro já havia feito muitas vítimas e os habitantes estavam alarmados quando Édipo, buscando exílio, chegou à Tebas. Ao enfrentá-la, foi recebido com a seguinte pergunta: “Qual é o animal que pela manhã tem quatro pés, ao meio dia dois e à tarde três?” Édipo sem dificuldade respondeu que este animal era o homem, que na infância engatinha, depois passa a caminhar com os dois pés e na velhice, com o peso dos anos, necessita de uma bengala, ou seja, de uma terceira perna para se sustentar. Como já estava previsto pelo destino que no dia que alguém lograsse decifrar seu enigma a Esfinge morreria, esta, precipitou-se do alto de um precipício e morreu espatifada contra os rochedos.Aclamado pela população agradecida, tornou-se rei, e, por conseguinte, recebeu também a mão da rainha Jocasta em casamento. Em outras palavras, Édipo cumpriu a segunda e última parte da profecia, pois ao casar-se com a rainha, desposava na verdade, sua própria mãe. Quatro filhos foram gerados desta união: Etéocles, Polinice, Antígona e Ismena. O rei de Tebas reinou durante anos tranqüilamente até o dia em que a população local começou a ser assolada por uma peste. O oráculo, novamente consultado, declarou que para cessar a epidemia, se fazia necessário encontrar o assassino de Laio e baní-lo definitivamente de Tebas. Tirésias, o grande vidente cego, trazido até a corte revelou a verdade sobre o crime e esclareceu a identidade e a história de Édipo. Jocasta, humilhada e sem poder suportar a vergonha, suicidou-se. Édipo, ao lado do corpo de sua mãe, vazou seus olhos. Expulso da cidade por Etéocles e Polinice, partiu para o exílio acompanhado por Antígona que o guiou até a Ática, onde foi acolhido por Teseu .Tempos depois, seus filhos e Creonte, irmão de Jocasta, tentaram convencê-lo de regressar à Tebas, pois um oráculo havia predito que onde estivesse localizada sua tumba, os deuses dedicariam especial proteção. Inútil, porque Édipo, recusou-se terminantemente a realizar-lhes o desejo e viveu seus últimos dias em Colona, localidade situada próximo à Atenas. Foi por esse motivo que a cidade sempre logrou sair vitoriosa nas disputas contra Tebas."

2) Édipo Rei, tragédia grega de Sófocles, apresenta os episódios do herói trágico Édipo. Édipo é filho de Laio, rei de Tebas, e da rainha Jacasta. Nos antecedentes dessa história o Oráculo anuncia a Laio que, por causa da maldição dos Labdácidas, se este viese a ter um filho com Jacasta esse filho o mataria. Laio, com temor de que a profecia do Oráculo se realizasse, ordena Jacasta a entregar seu filho a um pastor da região, amarrando-o e furando-lhe os pés e que o abandonasse no monte Citerón para sua vida ser ceifada. Mas, o pastor, com piedade, entrega-o a Pólibo, rei de Coritos. Pólibo e sua mulher Meréope criam-no como um filho. Depois de crescido Édipo, insultado por um bêbado que dizia que ele não era filho legítimo do rei, desconfiado vai consultar a Oráculo para saber da sua descendência. O Oráculo apenas revela que Édipo mataria seu próprio pai e casaria com sua própria mãe. Desesperado e crendo que Pólibo e Meréope eram seus pais verdadeiros, Édipo resolve abandonar Corintos para nunca mais regressar. É nessa mesma época que a cidade de Tebas está sendo atacada pela Esfinge, devorando os cidadão tebanos, pois eram incapazes de decifrar o enigma proposto pela Esfinge. Ao passar por Tebas, numa encruzilhada de três caminhos, Édipo, depois de ser espancado por membros de uma comitiva que pasava por ali, acaba matando um homem- que era Laio- seu verdadeiro pai. Ao chegar na cidade de Tebas Édipo consegue decifrar o enigma da Esfinge, libertando a cidade do flagelo e acaba sendo proclamado o rei de Tebas, casando-se com a viúva de Laio, a rainha Jacasta. Assim, a profecia se tornou realidade: Édipo matou o próprio pai e se casou com a própria mãe. Porém os deuses enviam uma peste a cidade de Tebas, pois os homens estavam desobedecendo ao Oráculo. Édipo, preocupado com a situação envia seu cunhado, Creonte, ao Oráculo de Delfos para saber qual era a causa da peste que assolava a cidade de Tebas. A resposta do Óráculo foi que a cidade estava naquela situação por causa da morte de Laio e que para solucionar o problema o assassino deveria ser descoberto e punido. Pórem, Édipo não sabe que Laio era seu pai e que o tinha matado na encruzilhada. Então manda seu cunhado Creonte buscar o adivinho Tirésias, que com medo de revelar que era Édipo o assasino, ressiste em responder. Depois de ser muito insultado por Édipo, chamado de traidor da cidade, Tirésias não hesita em revelar quem é o verdadeiro assasino. O assasino era o próprio Édipo. Édipo não crê nisso, mas acredita que Creonte e Tirésias estão armando. Assim, Édipo de investigador se torna investigado e vai em busca de assassino de Laio. Ao longo da tragédia, Édipo descobre que Pólibo e Meréope não eram seus pais e que seu verdadeiro pai era Laio e sua verdadeira mãe era Jacasta. Não suportando a verdade de ser um assassino e um parrecida Édipo fura os próprios olhos para não ver sua dura realidade.